10 regras para combinar os alimentos

9 Nov
alimentos

O bom estado de saúde depende não só da qualidade da comida…

Mas sim da quantidade que ingerimos e da correta combinação dos alimentos. Isto permite-nos melhorar a digestão e assimilar de forma eficaz os diferentes nutrientes.

Além disso, o organismo não gasta tanta energia, pelo que se pode concentrar noutras funções básicas, como restaurar células e depurar o corpo.

Como consequência desta poupança de energia, a pessoa perde peso e o sua disposição melhora, já que se sente mais leve e menos cansado após as refeições.

Mas em quê se baseia a teoria da combinação dos alimentos? As pautas para misturar corretamente todos os ingredientes surgiram no século XX durante o movimento higienista, liderado pelo doutor americano William Howard e seguido pelo naturista Herbert M. Shelton.

Esta teoria centra-se basicamente em que os diversos grupos de alimentos requerem diferentes tempos de digestão. Precisam de algumas enzimas no estômago e nos intestinos para desempenhar este processo corretamente.

Se a comida que ingerimos não se descompõe bem, pode provocar putrefação e, portanto, produzem-se gases, acidez e inchaço.

 

10 regras básicas para combinar os alimentos

1. Comer só quando se tem fome. O corpo é muito inteligente, sabe quando tem de urinar, defecar, comer… Portanto, se ele não pede alimento é porque ainda está a processar e a assimilar os alimentos da última refeição.
Comer sem fome congestiona o sistema digestivo e o processo natural de depuração do corpo.

2. Não misturar proteína e amidos. Então o farrapo velho e a carne á alentejana não se devem comer? Não são as melhores combinações. Quando misturamos carne e batatas, o corpo precisa de varias horas para fazer a digestão destes alimentos. Além disso, é provável sentir mais cansaço e inchaço na barriga.

3. Os vegetais sem amido podem-se misturar com tudo, exceto com a fruta que só combina com os legumes de folha verde.

4. Podem-se combinar todo tipo de amidos, como o arroz, a quinoa, o milho, o trigo sarraceno…

5. Evitar misturar diferentes proteínas de origem animal (carne, peixe…) devido á diversidade de aminoácidos que contêm. Ainda que as proteínas vegetais se digerem mais rápido, os grãos como o feijão frade ou preto também se devem comer sozinhos.

6. Não combinar proteínas com gorduras. O azeite e as azeitonas são exceções, já que se consideram alimentos neutros pelos que têm: os ácidos oleicos.

7. Ainda que se digere muito rápido, a fruta convém comer sozinha, é dizer, afastada do resto das refeições. Em vinte ou trinta minutos está fora do estômago. Imaginem comer uma peça de fruta depois de uma comida cheia de proteínas e amidos… os açucares presentes nela ficariam retidos a altas temperaturas á espera de ser digeridos e acabariam por fermentar e acidificar o resto de alimentos.

8. Tudo o que é líquido também se deve ingerir fora das comidas para não diluir as secreções gástricas ou até as próprias enzimas necessárias para fazer a digestão.
Devemos beber meia hora antes ou depois das comidas. Tomar pequenos shots de chá de gengibre ajuda a digestão.

9. Prepara comidas simples, composta por três ou cinco alimentos. Isto facilita a absorção dos nutrientes, além de melhorar a digestão.

10. Evita os alimentos industriais. A ser possível prioriza o consumo da agricultura ecológica.

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