De um modo geral, recomendamos internamento durante dois dias.

1- Os músculos são colocados sob tensão para corrigir o seu relaxamento;
2- A pele é, em seguida, recolocada sobre o novo contorno, mais harmonioso, da face, sem tensão.
3- Os excesso de gordura podem ser tratados com lipoaspiração;
4- Pelo contrário, a face que tem um aspeto emagrecido, pode ser corrigido, no mesmo tempo operatório, através de enxertos de gordura da própria pessoa (lipoescultura).

Podemos dizer, assim, que o aspecto da face e do pescoço são, de certa forma reconstruídos. Pelo contrário, as rugas de expressão, das rugas das patas de galinha ou as rugas em redor da boca não são modificadas. As rugas profundas melhoram devido à tensão da pele, mas nunca desaparecem completamente. O aspecto das pálpebras também não é alterado quando se realiza apenas um lifting cervico-facial.

ANESTESIA LOCAL COM SEDAÇÃO
Para além da infiltração local de anestésicos locais são administrados, sob a supervisão de um anestesiologista, tranquilizantes por via intravenosa. É o tipo de anestesia que normalmente utilizamos para a realização deste tipo de cirurgia. Tem a vantagem de não haver um acordar natural, normalmente sem vómitos nem aumento da tensão arterial e, consequentemente menos riscos de hematomas.

ANESTESIA GERAL
É também uma possibilidade a ser discutida.

As incisões cutâneas são colocadas sob a patilha, em redor da orelha, podendo estender-se para a parte de trás do couro cabeludo. As cicatrizes que daí decorrem ficam praticamente todas escondidas.

O lifting cervico-facial pode ser realizado logo que aparecem os sinais de envelhecimento da face e pescoço e em que a paciente pede a sua correção. Isto acontece, normalmente, a partir dos 45 a 50 anos de idade.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Para além da avaliação clínica, é necessário a realização de análises clínicas e de electrocardiogramas. Não deve tomar qualquer medicamento anti-agregante plaquetário, como a aspirina, durante três semanas antes da intervenção. Deve deixar de fumar um mês antes da intervenção e abster-se de fumar, pelo menos quinze dias, após a cirurgia. O tabaco está na origem de graves complicações cutâneas, para além de ser responsável por complicações pulmonares e cardíacas.

PÓS-OPERATÓRIO
Durante os dez dias após a cirurgia devem repousar, evitando todos os esforços violentos;
Não se deve preocupar se ao segundo dia estiver mais “inchada” que no dia anterior;
Equimoses (“pisaduras” azuladas) no pescoço e mento são frequentes;
Sensação desagradável em redor das orelhas e pescoço.
O edema e as equimoses desaparecem por volta do fim da segunda semana.
De um modo geral, poderemos dizer que:
ao até ao fim da primeira semana, está apresentável para os amigos íntimos;
Ao fim da segunda semana, estará apresentável para os amigos;
Para aparecer junto de pessoas para que não se apercebam que foi operada serão necessárias três a quatro semanas, na ausência de qualquer intercorrência.