Geralmente requer o internamento de um ou dois dias.

A intervenção é efetuada sob anestesia geral.

Frequentemente as cicatrizes tem a forma de um T invertido com três componentes: peri-areolar,ou seja, em redor do complexo areolo-mamilar, vertical, entre o polo inferior da aréola e o sulco inframamário, horizontal, dissimulada no sulco sub-mamário.
O comprimento da cicatriz horizontal é proporcional ao grau de hipertrofia e de ptose mamária.

Esta cirurgia pode ser efetuada desde o fim da adolescência e durante qualquer idade, desde que a paciente seja saudável. O aleitamento de um filho pode ser possível, mas não garantido. Deverá ter-se presente que determinados tipos de plastias de redução mamária impedem a amamentação futura. Não há um aumento do risco de cancro da mama, ele ficará mesmo reduzido, na medida em que é removido tecido com potencial cancerização.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Deverá ser efetuado uma avaliação analítica pré-operatória, que poderá incluir o electrocardiograma, dependendo da idade da doente, mais de 45 anos.
também a partir desta idade deve ser feito um estudo imagiológico da mama (ecografia e mamografia).
As doentes não devem fumar um mês antes da cirurgia e absterem-se de fumar até quinze dias depois da cirurgia.
Devem parar de tomar anticonceptivos orais, sobretudo, se existem outros factores de risco de tromboses, nomeadamente obesidade, varizes e alterações trombofílicas da coagulação.
Não devem tomar medicamentos anti-inflamatórios, como a aspirina, quinze dias antes da intervenção cirúrgica.

PÓS-OPERATÓRIO
O pós-operatório é, em geral, pouco doloroso, sendo normalmente prescrito um analgésico simples.
Observa-se geralmente algum edema e equimoses assim como desconforto ao elevar os braços.
De um modo geral, saem do bloco operatório já com um sutiã vestido.
Os pontos são removidos, regra geral, aos oito dias.
Convém que se organizem para uma paragem no trabalho de uma a três semanas.
A actividade desportiva só deve ser retomada ao fim de dois meses.