CIRURGIA PLÁSTICA, RECONSTRUTIVA E ESTÉTICA

A VOZ DE QUEM NOS CONHECE

LIDIA ARAUJO

“Tenho o privilégio de ter sido tratada pelo Dr. António Santa Comba há 15 anos e acompanhado a felicidade de muitas pessoas que passaram pelas suas mãos. É um dos melhores profissionais desta área.”

Cirurgia plástica

MARIA PEREIRA

“Dr António Santa Comba, um belíssimo profissional, pela competência, sensatez e honestidade!”

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LUISA SEROMENHO

“Ao escolher a Clinica Dr.Santa Comba é ter a certeza de que vai ter o privilegio de ser recebido com simpatia e consultado por excelentes Profissionais!”

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CRISTINA MEDEIROS

“Excelentes profissionais. Sou paciente do Dr. António Santa Comba desde 1997 e só tenho que agradecer o seu fantástico trabalho e o seu lado humano, o quanto se preocupa com os pacientes. Ajudou-me bastante numa fase muito difícil. Obrigada e não hesitem em recorrer a esta equipa fantástica!”

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CIDALIA FERREIRA

“O Dr. Santa Comba para mim é o melhor cirugião estético do mundo e arredores e digo com conhecimento de causa podem confiar, para mim é um perfeccionista minucioso.”

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Reconstrução mamária

Reconstrução mamária

A reconstrução mamária pretende reconstruir forma e volume de mama de uma paciente, raramente se obtém uma simetria com a mama saudável, havendo, por isso, muitas vezes, necessidade de cirurgia da outra mama para simetrização.

Esta técnica é secundária ou concomitante à remoção da mama devido a cancro.

A duração do internamento é muito variável, dependendo de se tratar de uma reconstrução mamária imediata ou diferida. Poderemos dizer que o internamento será de 2 a 7 dias, podendo, nas reconstruções com retalhos livres, atingir os 10 dias.

Existem 4 técnicas base para a reconstrução mamária: expansor tissular e prótese, retalho músculo-cutâneo de grande dorsal com ou sem prótese, reetalho múscuço-cutâneo recto abominal (TRAM) e retalhos livres cutâneo-adiposos da parede abdominal (DIEP, SIEP).

1- A cirurgia com expansor mamário, tanto pode ser usado nas reconstruções mamárias imediatas ou nas diferidas, quando se retira a totalidade de pele da mama. Existem expansores que já têm incorporado uma câmara de gel e que não necessitam de ser substituídos por uma prótese; nos outros casos, é necessário uma segunda cirurgia para substituir o expansor pela prótese. Em todos eles é necessário uma visita semanal ao cirurgião que procederá ao enchimento progressivo do expansor com soro fisiológico. Esta técnica só deve ser usada quando, após a mastectomia, a doente ficou com uma espessura adequada de tecidos para que suportem a expansão dos mesmos (por analogia, poderemos dizer, que é aproximadamente o que se passa com uma gravidez). Embora não seja uma contra-indicação formal, deve-se evitar o uso desta técnica sempre que for previsível a necessidade de tratamento complementar com radioterapia, ou caso já tenha sido tratada por este meio.

2- A cirurgia com retalho músculo-cutâneo de grande dorsal, tanto pode ser usado nas reconstruções mamárias imediatas como nas diferidas. O músculo grande dorsal tem a forma de um “bacalhau” e cobre a grande parte da região dorsal, terminando por um tendão mais ou menos esguio que se insere no braço. Este músculo, dada sua configuração sui generis, permite que seja pivotado no braço e transposto para a região da mama. Se a mama for pequena, esta pode ser reconstruída apenas com este tecido, ou seja, músculo, gordura e pele da região dorsal; se se prevê que estes tecidos não são suficientes para reconstruir a mama de uma pessoa concreta, ter-se-á de lançar mão também de uma prótese mamária.

3- A cirurgia com tecidos da parede abdominal têm alguns aspectos comuns: Os tecidos a transpor para reconstruir a mama saem da região infra-umbilical, mais ou menos como de uma abdominoplastia se tratasse.

No TRAM, também leva um músculo grande dorsal, que será o veículo de transporte de sangue para o retalho. Tem como desvantagem que a parede abdominal tem de ser reconstruída com uma rede semelhante à que se usa no tratamento das hérnias, havendo, contudo, sempre uma fragilidade da parede abdominal.

4- Com os retalho livres, DIEP e SIEP, ao contrário do TRAM não leva o músculo reto abdominal, mas é uma técnica mais exigente, porque implica lançar mão de técnicas de microcirurgia para permitir a vascularização do retalho. Tem uma taxa de complicações, quanto à viabilidade do retalho, maior que o TRAM, mas não tem o inconveniente de fragilizar a parede abdominal.

Utiliza-se sempre a anestesia geral. Nos retalhos que utilizam tecido da parede abdominal poderá ser complementada com anestesia epidural, que permitirá inclusivé uma melhor analgesia no pós-operatório.

Todas as cirurgias deixam cicatrizes. Assim, na reconstrução da mama com expansor ficará apenas uma cicatriz na parte anterior do tórax. Na reconstrução com retalho músculo-cutâneo de grande dorsal, ficará uma cicatriz na região dorsal, geralmente ao nível do sutiã, e duas cicatrizes na região anterior do tórax. Será, contudo, de referir que nas mastectomias poupadoras de pele, poderá ficar, no que toca à região anterior do tórax, com uma cicatriz em redor do que era a areola. Na reconstrução com tecidos da parede abdominal, ficará com duas cicatrizes no hemitórax e uma cicatriz no abdómen e outra em redor do umbigo.

Se for uma reconstrução imediata, faz-se no momento da remoção do tumor. Se for uma reconstrução mamária diferida, pode fazer-se após o termo dos tratamento de quimioterapia e um a nos após o termo da radioterapia. Dentro destes períodos será a doente que determinará quando e se pretende fazer a reconstrução mamária.

Reconstrução mamária

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Cirurgias realizadas no Hospital da Lapa.